segunda-feira, 25 de junho de 2012
Sem veneno no meu prato, sem barrar nossa cultura! Minha cultura
Manifestantes da Via Campesina em poucos minuitos ocuparam o espaço, e uma enorme
maquete, que simulava um latifúndio moderno, foi coberta por cartazes
que diziam “Reforma agrária gera emprego e alimentos saudáveis.
Agrotóxico mata”. Em forma de samba, os militantes da via campesina
cantaram:
http://brasileducom.blogspot.com.br/2012/06/multinacionais-na-mira-da-cupula-dos.html
domingo, 24 de junho de 2012
A volta da asa branca para o sertão
Por Rozana Maria
Luiz Gonzaga do Nacimento, nasceu em 13 de dezembro de 1912 em Exu, sertão do Estado de Pernambuco. Foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o Rei do Baião, foi umas das mais completas e importantes figuras da música popular brasileira. Cantando sempre acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo.
Levou a alegria das festas juninas e forrós pé –de- serra. Como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua terra árida, o sertão nordestino para o resto do país, num período que poucas pessoas conheciam o baião, o xote e o xaxado. Admirados por grandes músicos como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, ganhou notoriedade com as canções Baião Asa Branca, Siridó, Juazeiro, qui nem Jiló e Baião de Dois.
Este ano, se vivo estivesse, Gonzagão, como ficou conhecido, completaria exatos 100 anos de vida em dezembro e, com certeza, se comoveria em saber que “Asa Branca”, retrato da dura realidade de seu povo, ainda é uma das músicas mais populares do Brasil e que sua obra representa o melhor da cultura nordestina.
Apelo a Gonzaga
Retorna, Rei, no voo da "Aza Branca"
Planta outra vez teu canto neste chão
Desce num raio feito de baião
Com tua arte genuína e franca
Volta, Rei Lua, e fica no sertão
E o sofrimento desse povo estanca
Corre esse mundo inteiro e alavanca
O valor que o Nordeste tem na mão
Retorna, Lula, que o Exu te aguarda
Veste o gibão, ostenha tua farda
Faz da sanfona cetro e do chapéu
Tua coroa, Rei da minha gente
Fica de vez que Deus vai certamente
Seguir teu rastro e se mudar do céu!
Retorna, Rei, no voo da "Aza Branca"
Planta outra vez teu canto neste chão
Desce num raio feito de baião
Com tua arte genuína e franca
Volta, Rei Lua, e fica no sertão
E o sofrimento desse povo estanca
Corre esse mundo inteiro e alavanca
O valor que o Nordeste tem na mão
Retorna, Lula, que o Exu te aguarda
Veste o gibão, ostenha tua farda
Faz da sanfona cetro e do chapéu
Tua coroa, Rei da minha gente
Fica de vez que Deus vai certamente
Seguir teu rastro e se mudar do céu!
Exu, 13/ Dezembro/ 2009.
Antônio Marinho
Antônio Marinho
A arte do couro de João Demilton
Por Rozana Maria
João Demilton nasceu em Campina Grande, Paraíba. é Bacharel em Relações Públicas, artesão em couro como sandálias, acessórios e reconstituição de lavraduras em cadeiras, além de ser também ator e dançarino.
Ele se dedica há mais de 25 anos ao artesanato feito em couro. Iniciou produzindo bijuterias e bolsa. Mas hoje a dedicação maior dele é à produção de sandálias em couro e à restauração de cadeiras clássicas. A marca de João Demilton é a D’Campina Artesanal, situada na Vila do Artesão, Seção: Couro, Loja 53, na Rua Almirante Barroso, s/n Centro Campina Grande, Paraíba.
João mora sozinho na Zona Rural de Campina Grande, onde tem o seu ateliê. É lá que desenvolve sua criatividade para transformar couro em incríveis acessórios. A divulgação e a venda do seu trabalho se dão através dos amigos, e quem compra as peças fazendo o uso diário delas, mostrando o grande talento e as belas obras desse artista.
Nas mãos habilidosas de João Demilton, couro, tecido e papel-cartão se transformam em arte. É na pesquisa, na vivência e na criatividade da cultura regional que ele encontra inspiração para fazer as peças, as quais têm materiais, cores e formas típicas do Nordeste.
Mais informações acesse: http://criajoao.blogspot.com.br/
Assinar:
Postagens (Atom)